Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2010

Via Crucis | Quarta-Feira-Santa

Imagem
Via Crucis Sétima estação: Jesus cai pela segunda vez Eu sou o homem que conheceu a miséria sob a vara do seu furor. Ele me guiou e me fez andar nas trevas e não na luz... Murou os meus caminhos com pedras lavradas, obstruiu as minhas veredas... Ele quebrou os meus dentes com cascalho estendeu-me na cinza (Lm 3,1-2.9.16). Não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas enfermidades, pois Ele mesmo foi provado em tudo como nós, excepto no pecado (Hb 4,15). Oitava estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém Grita do teu coração ao Senhor, ó virgem, filha de Sião; faz derramar como torrente as tuas lágrimas... levanta para Ele as mãos pela vida dos teus amados filhos que morrem de fome em cada esquina da rua (Lm 2,18.19). Grande multidão O seguia, e as mulheres batiam no peito e lamentavam-se por causa d'Ele. Jesus, porém, voltando-Se para as mulheres, disse: "Filhas de Jerusalém, não choreis sobre Mim, mas antes sobre v

Via Crucis | Terça-Feira-Santa

Imagem
Via Sacra Quarta estação : Jesus encontra sua Mãe Simeão disse a Maria, sua mãe: "Eis que este menino vai ser motivo de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição, para que se revelem os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada trespassará a tua alma". Sua mãe conservava todas estas coisas em seu coração (Lc 2,34-35.51). Quinta estação : Jesus é ajudado por Simão de Cirene Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, de nome Simão e obrigaram-no a carregar a cruz de Jesus (Mt 27,32). Jesus disse aos Seus discípulos: "Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Mt 16,24). Sexta estação : Verónica enxuga o rosto de Jesus Não tem aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem simpatia que nos leve a apreciá-l'O. Desprezado e rejeitado por todos, homem das dores, familiarizado com o sofrimento; como alguém diante do qual se esconde o r

Via Crucis | Segunda-Feira-Santa

Imagem
No ano de 2004, o Maestro Joaquim dos Santos trilhou os caminhos sinuosos e dolorosos da Via Sagrada, aqueles que levaram Jesus ao Calvário e à necessária Morte… Não foi esta a primeira vez que Joaquim dos Santos abordou os temas tão profundos e exigentes fortemente vinculados à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Para trás ficam as várias abordagens ao texto do Stabat Mater , as incursões muito distintas na Paixão de São Mateus e Paixão de São Lucas , os textos da Semana Santa Crucem tuam e Christus factus est , o singular Pianto de la Madonna entre outras obras mais simples. Via Crucis é uma obra para Orquestra de Sopros com Coro ad libitum. Estreada na Igreja de Santa Cruz (Braga) a 21 de Março de 2005 pela Orquestra de Sopros da Academia Valentim Moreira de Sá e o Coro Convívio (Guimarães) sob direcção do maestro Vítor Matos. A organização da obra está totalmente dependente das várias estações que compõem a Via Sacra. Neste caso são catorze andamentos. Meditações musica

Em “alta” Quaresma… aqui fica…

Imagem
Por várias vezes, falei destas pérolas musicais mas não há altura do ano mais apropriada para se executarem os tão interessantes cantos populares, dedicados às Almas, como esta do tempo de Quaresma… Os mais famosos cantos, feitos em português, serão os de Fernando Lopes-Graça mas as Encomendações da autoria do Maestro Joaquim dos Santos são de uma beleza igualmente únicas... Acorda, acorda pecador Pecador adormecido Até ao momento são os cantos populares, com esta temática, que conheço do Maestro. O primeiro para coro misto a 3 vozes e o segundo para coro misto a 4 vozes. Pecador adormecido tem uma transcrição da minha autoria, feita a pedido do Dr. Santos, realizada a partir de uma obra orquestral que utilizava o tema popular. Esta está disponível aqui mesmo. Para adquirir Acorda, acorda pecador basta fazer o pedido para casadacasinha@gmail.com .                 Espero que possam gostar!

Nova Revista de Música Sacra 133

Imagem
Nova publicação de cânticos do Pe. Joaquim dos Santos. Dois sobre o Espírito Santo, são eles: O Espírito do Senhor & Vinde, Espírito Divino. O primeiro para uma voz e órgão e o segundo para duas vozes iguais (género cânone) e órgão. Penso que esta será a última incursão, da minha parte, no tema NRMS e suas contradições no que refere à obra, memória e respeito pelo Pe. Dr. Joaquim dos Santos. Para dizer a verdade, já nem sei o que pensar. Dentro da Igreja há quem faça o que quer, escreva o que lhe apetece e ninguém, de autoridade, se digna a repor a verdade, a fazer correcções, a chamar a atenção a quem não está a agir dentro dos princípios que deveriam andar de mão dada com a verdade e etc… mas se realmente fazem estas correcções internas, eu nada conheço (também não tenho que conhecer), mas são tão subtis que se revelam inúteis. Já não faço ideia… Tudo se resume ao número 128 da Nova Revista de Música Sacra . Nesse número do trimestre Outubro, Novembro e Dezembro de 2008

Academia em honra de S. José | 18.III.961

Imagem
Há 49 anos, os alunos do 5º ano do Seminário Conciliar de Braga, promoveram a sua Academia em honra de S. José. Aqui apresentaram-se, cada um, com a sua arte e saber… Desde a recitação de poesia em português e em inglês (!), à apresentação de uma Sonata de Mozart, esta Academia contou com a participação de muitos alunos ligados às Artes e claro está, Gonçalves dos Santos também deixou aqui a sua marca com a estreia de duas peças para coro a 4 vozes iguais. Cantigas da minha terra (letra de Jorge Coutinho) e Ora viva a pândega (canção popular).   Também Fernandes da Silva e até mesmo o próprio Manuel Faria viram, neste dia, obras suas estreadas pelo orfeão. Todas as peças com poesia/texto de Jorge Coutinho. Infelizmente, ainda não consegui encontrar a partitura de Ora viva a pândega … apenas uns rascunhos. Aqui fica esta curiosidade…

Conservatório de Santa Cecília | Roma, 1963 – 2010 | Joaquim dos Santos

Imagem
Em 1963 iniciou os seus estudos no Pontifício Instituto de Musica Sacra em Roma. Para tal, foi-lhe atribuída, nesse mesmo ano lectivo, uma bolsa de estudos pelo Instituto Italiano da Cultura e, posteriormente, a Fundação Calouste Gulbenkian concedeu-lhe uma bolsa pelo período de quatro anos (anos lectivos de 1964/65 a 1968/69). (…) Em Roma, Joaquim dos Santos também frequentou o Conservatório de Santa Cecília onde fez o Curso de Direcção e Interpretação Polifónica. Pois bem, aqui fica um pequeno roteiro que nos leva ao Conservatorio di Santa Cecilia em Roma… Ver mapa maior                 http://www.conservatoriosantacecilia.it/ Uma estreita via de Roma, com a sua beleza inerente… como praticamente tudo no centro histórico da cidade eterna.

Morreu o maestro Gunther Arglebe

O maestro Gunther Arglebe faleceu ontem, sexta-feira, aos 77 anos. O corpo do músico encontra-se em câmara-ardente na sua residência, em S. Félix da Marinha de onde sairá, na segunda-feira, às 9.30 horas, para o tanatório do cemitério n.º 2 de Matosinhos. Gunther Arglebe nasceu no Porto, em 1933, onde iniciou, aos 12 anos, estudos de flauta e violino no Conservatório. Integrou a Orquestra Sinfónica do Porto na sua fundação, em 1947, mas foi na Alemanha que se formou em direcção de orquestra. O maestro esteve ligado a vários grupos do Porto, nomeadamente a Orquestra de Câmara Pró-Música e o Círculo Portuense de Ópera, assim como o Orfeão Universitário do Porto, do qual foi regente até 1969, altura em que foi dirigir a Orquestra Sinfónica. Escolheu Gaia para viver e Gaia reconheceu-lhe o afecto - o maestro Arglabe recebeu a Medalha Grau Ouro do município. O vereador da Cultura gaiense, Mário Dorminsky, pupilo do maestro no Círculo Portuense de Ópera descreveu-o como um homem com um

Exposição | Joaquim dos Santos e a Banda de Cabeceiras | expositor 8

Imagem
  “Paralelamente às actividades docentes, Joaquim dos Santos dedicou-se nas últimas quatro décadas da sua vida ao serviço da Banda Cabeceirense e ao seu Grupo Coral, assim como o Grupo de S. Miguel de Refojos. Assumiu durante um ano a presidência da Assembleia Geral da Banda Cabeceirense, à qual esteve ligado até à sua morte. Em 1971 torna-se membro responsável pela formação musical pelos alunos mais novos. Para além destes cargos acumulou ainda a função de director, sempre que a banda tinha actuações em cerimónias litúrgicas. Foi para esta função que Joaquim dos Santos compôs várias obras para coro e banda, nomeadamente os “Sete Cânticos Litúrgicos” ; a Missa Cantata escrita em 1987; o “Hino Jubilar das Bodas de Diamante da Diocese de Vila Real” composto em 1996, para Canto e órgão dedicado ao Senhor Bispo de Vila Real; fez também a instrumentação da obra “Aos pés da Cruz” para a festa do Senhor da Piedade em Montalegre. No Norte do país, as Bandas executam com frequênci