Policarpo ao som de sax... | 17.04.2005
O título é sugestivo... O artigo é do jornal Correio da Manhã... E imaginem de quem era a música que pôs "Policarpo ao som de sax"...
17 de Abril de 2005
Dias de Roma
POLICARPO AO SOM DE SAX
Hoje, é dia de reflexão, não fosse amanhã o primeiro dia da votação que traz o Mundo suspenso. Todos os 115 cardeais que vão sentar-se na Capela Sistina estarão este domingo na sua paróquia romana (quase todos têm uma).
José Policarpo vai rezar missa a uma pequena rua da Roma antiga, nas imediações da Praça Navona, com o nome que vale por uma bandeira: Via dei Porthoghesi. Um hotelzinho com as quinas, Hotel Portoghesi, e a vizinha igreja... Esta chama-se Igreja de Santo António dos Portugueses e o seu titular é o próprio cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, que tomou posse dela, em Maio de 2001.
Construída no séc. XVII, a sua fachada é contígua aos velhos edifícios da rua como é comum em Roma, mesmo aos monumentos mais nobres. O brasão real da Casa de Bragança domina o grande janelão da frontaria. Uma única nave, com coro e órgão e velhas lápides. Uma delas, do grande pintor Domingos Sequeira, morto na cidade da sua paixão.
Hoje, vai poder medir-se o favoritismo do cardeal português: a imprensa estrangeira acorrerá à última missa pública daquele de quem tanto se diz poder ser o próximo Papa? Presentes vão estar os dois embaixadores portugueses, em Roma e na Santa Sé. O reitor do Instituto de Santo António, monsenhor Agostinho Borges, melómano, preparou uma surpresa musical. Encomendou ao padre Joaquim dos Santos, de Cabeceiras de Basto, de passagem por Roma, uma peça para dois clarinetes, saxofone e órgão. Feita de propósito para esta missa, a peça foi composta de um dia para o outro.
O cardeal José Policarpo fará a homilia. Grande responsabilidade para um candidato a Papa. Responsabilidade ainda maior: daquele púlpito, já falou o padre António Vieira.
Ferreira Fernandes
Ver origem deste artigo em Correio da Manhã
17 de Abril de 2005
Dias de Roma
POLICARPO AO SOM DE SAX
Hoje, é dia de reflexão, não fosse amanhã o primeiro dia da votação que traz o Mundo suspenso. Todos os 115 cardeais que vão sentar-se na Capela Sistina estarão este domingo na sua paróquia romana (quase todos têm uma).
José Policarpo vai rezar missa a uma pequena rua da Roma antiga, nas imediações da Praça Navona, com o nome que vale por uma bandeira: Via dei Porthoghesi. Um hotelzinho com as quinas, Hotel Portoghesi, e a vizinha igreja... Esta chama-se Igreja de Santo António dos Portugueses e o seu titular é o próprio cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, que tomou posse dela, em Maio de 2001.
Construída no séc. XVII, a sua fachada é contígua aos velhos edifícios da rua como é comum em Roma, mesmo aos monumentos mais nobres. O brasão real da Casa de Bragança domina o grande janelão da frontaria. Uma única nave, com coro e órgão e velhas lápides. Uma delas, do grande pintor Domingos Sequeira, morto na cidade da sua paixão.
Hoje, vai poder medir-se o favoritismo do cardeal português: a imprensa estrangeira acorrerá à última missa pública daquele de quem tanto se diz poder ser o próximo Papa? Presentes vão estar os dois embaixadores portugueses, em Roma e na Santa Sé. O reitor do Instituto de Santo António, monsenhor Agostinho Borges, melómano, preparou uma surpresa musical. Encomendou ao padre Joaquim dos Santos, de Cabeceiras de Basto, de passagem por Roma, uma peça para dois clarinetes, saxofone e órgão. Feita de propósito para esta missa, a peça foi composta de um dia para o outro.
O cardeal José Policarpo fará a homilia. Grande responsabilidade para um candidato a Papa. Responsabilidade ainda maior: daquele púlpito, já falou o padre António Vieira.
Ferreira Fernandes
Ver origem deste artigo em Correio da Manhã
[Foto de G. Luna, gentilmente cedida pelo IPSAR]