O maestro Vítor Matos faz parte daquele grupo reduzidíssimo de músicos que o são na sua essência, ou seja, não desvaloriza uma partitura desconhecida, não desvaloriza uma semínima que aparece no decorrer da obra e que não aparenta um brilho de virtuosismo, não se deixa guiar pelos gostos de uma crítica musical duvidosa e, muito provavelmente, mal formada; o maestro Vítor Matos agarra as notas que pairam por ali falsamente incompreendidas e, com a energia e garra que um verdadeiro líder deve ter, mostra-nos o lirismo e força interior da música verdadeiramente bela do Padre Joaquim dos Santos… assim foi esta noite na estreia do Te Deum laudamos…

Querem saber se foi perfeito? Não. Mas fez-se música, muita música.

Todo o departamento de música da Universidade do Minho está de parabéns, mas parabéns é muito pouco, algo mais é mas eu não sei transcrever, agora, por palavras… No que concerne à apresentação de música em público, é mais do que um exemplo para muitos departamentos de música que existem neste país(zinho).

Por hoje deixo este artigo consagrado à cara de um concerto, o seu maestro; num futuro próximo farei, com a devida justiça, a referência a todos os intervenientes deste singular ciclo de concertos que, espero, se torne cada vez mais plural…

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