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A mostrar mensagens de setembro, 2008

para ouvir... "O ratinho malcriado" - violino, viola e harpa

interpretação de Barbara Agostinelli (violino), Paolo Finotti (viola d'arco), Simonetta Perfetti (harpa). Gravado ao vivo no dia 1 de Fevereiro de 2004 na Igreja de Santo António dos Portugueses em Roma. O ratinho malcriado é outra das várias canções populares recolhidas e trabalhadas por Joaquim dos Santos (cerca de meia centena). Esta canção, tal como a anterior publicada no blog, sofreu vários arranjos, estando a presente versão, também, incluída na colectânea Quatro Canções Populares Portuguesas para violino, viola e harpa (2003). Mais uma vez se publica a nota introdutória da colectânea das canções populares... "Estas Quatro Canções Populares Portuguesas fazem parte duma colecção de algumas dezenas por mim recolhidas no Minho e Trás-os-Montes, nas décadas de 70 e 80. As quatro, agora apresentadas para [violino, viola e harpa], nascem da sugestão do Monsenhor Agostinho da Costa Borges, Reitor do Instituto de Santo António dos Portugueses em Roma, destinando-se a [tr

Dr. Joaquim dos Santos: a música no coração...

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O Dr. Joaquim Gonçalves dos Santos é quase um ilustre desconhecido em Cabeceiras de Basto, não obstante as suas múltiplas actividades e ser um mestre, um expoente nacional em composição musical, canto gregoriano e ‘mais umas coisitas’. Nasceu em Vilela, freguesia de Riodouro, a 13 de Abril de 1936, segundo filho do casal, o pai da Casa da Casinha de Moimenta – Cavês e a mãe da Casa do Torno, de Vilela. Desde os cinco, seis meses, viveu em Moimenta, onde criou as suas raízes, onde frequentou a escola primária, recordando ainda as suas professoras e nomeadamente a da quarta classe, a D. Aninhas de Rabiçais – Moimenta (D. Ana Barroso de Carvalho). Concluído o ensino primário fez a admissão ao Seminário de Braga, onde ingressou em 1950 e aí permaneceu até 1962, ‘sem perder nenhum ano’ e abraçar a vida sacerdotal. Da escola primária recorda com emoção as diferenças sociais existentes, já que, ‘sendo filho de lavradores, vivia bem para essa altura’. Recorda ainda o dia em que andando ‘à bul

para ouvir... "Debaixo da Oliveira" - violino, viola e harpa

interpretação de Barbara Agostinelli (violino), Paolo Finotti (viola d'arco) e Simonetta Perfetti (harpa). Gravado ao vivo no dia 1 de Fevereiro de 2004 na Igreja de Santo António dos Portugueses em Roma. Debaixo da Oliveira é uma de várias canções populares recolhidas e trabalhadas por Joaquim dos Santos (cerca de meia centena). Esta canção sofreu vários arranjos, estando a presente versão incluída na colectânea Quatro Canções Populares Portuguesas para violino, viola e harpa (2003). Na habitual nota que acompanha grande parte das suas composições, Joaquim dos Santos, escreveu: " Estas Quatro Canções Populares Portuguesas fazem parte duma colecção de algumas dezenas por mim recolhidas no Minho e Trás-os-Montes, nas décadas de 70 e 80. As quatro, agora apresentadas para [violino, viola e harpa], nascem da sugestão do Monsenhor Agostinho da Costa Borges, Reitor do Instituto de Santo António dos Portugueses em Roma, destinando-se a [três] artistas seus amigos que

Da minha parte muito obrigado II - sinopse do texto e excertos musicais da obra.

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Travessia Oratório em quatro quadros distribuídos por duas partes 2005 Joaquim dos Santos música D. Joaquim Gonçalves texto A Travessia é uma evocação cristã de Trás-as-Montes e Alto Douro , mormente da área diocesana de Vila Real, e, simultaneamente, uma reflexão sobre os desafios culturais da sociedade actual . A primeira ideia deste texto nasceu durante a preparação das Bodas de Diamante da Diocese celebradas em 1997. Ao programar os actos festivos daquela data jubilar, sentiu-­se a necessidade de algo que sublinhasse a relação vital da Diocese com a geografia e a história de Trás-os-Montes e assim ajudasse a compreender que uma Diocese é mais que um centro de administração eclesiástica, é a própria comunidade local em marcha, com os seus encantos naturais, as tradições do seu povo, os problemas e desafios sociais de cada época, tudo assumido pelo Espírito de Cristo numa síntese de vida. Na verdade, a Igreja não passa ao lado do mundo, mas faz suas as alegrias e as tristezas da

Da minha parte, muito obrigado... (*) - D. Joaquim Gonçalves, Bispo de Vila Real

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Maestro Joaquim dos Santos com o Bispo D. Joaquim Gonçalves (texto) , na igreja nacional de S. António em Roma momentos antes da estreia de "Noiva do Marão", cantata para soprano, tenor, coro e orquestra. (9 de Dezembro de 2000) Pedem-me um depoimento sobre o Pe. Dr. Joaquim Gonçalves dos Santos e sobre o Oratório “Travessia”, para ser incluído numa saudação cultural ao conhecido compositor de Cabeceiras de Basto. É uma tarefa delicada, esta de alguém, que não é versado na arte musical, falar de um amigo cuja vida se identifica com a sua obra de compositor. Por isso, mais do que uma reflexão sobre o seu estilo de compositor, o meu comentário faz a evocação de um contemporâneo do Seminário, testemunha a gratidão de um bispo pelas atenções recebidas e pelo contributo dado à diocese, e manifesta a estima por um ministério difícil. Tendo ambos frequentado os Seminários de Braga em anos próximos mas diferentes e muito numerosos; não me foi proporcionado aquele convívio rotineiro