Corais de… Joaquim dos Santos

Várias vezes se tem escrito aqui que o Pe. Joaquim dos Santos tem uma especial apetência para fazer belos corais. Não só corais, com toda a certeza, mas hoje dá-se continuidade a esta constatação e deixa-se aqui uma espécie mistura com vários momentos de elevada beleza.

Abre-se o desafio com a obra Carmen Fatimale, publicada neste blog, há pouco tempo, com a respectiva partitura. De seguida, a meditação sobre o destino dos bons e dos maus da obra Servite Domino in Laetitia lega-nos um grande momento de introspecção. Usado em outras obras, o coral que é apresentado no último andamento do Concerto para violino e orquestra é de um lirismo estonteante. Somos testemunhas, com um pequeno arranjo para trompa de minha autoria, diz-nos que a música de qualidade é feita para todos; Tomai, Senhor, e recebei reafirma que, para Joaquim dos Santos, a música sacra destinada à liturgia é tratada com a máxima sabedoria e respeito. Esta última é escrita com a mesma dedicação e sabedoria como qualquer outra que seja dedicada aos grupos de profissionais. Para terminar, o magnífico coral da obra Quatro poemas indianos. “(…) e eu venho a conhecer, sem temor, o Grande Desconhecido”; é com esta frase, numa parca tradução pessoal, que se fecha este ciclo. Poderá o leitor descobrir outros corais de elevada beleza e com eles refletir e ter momentos de grande satisfação.

Vários Corais – Joaquim dos Santos

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