Joaquim dos Santos e os concerto de Roma

Orchestra Sinfonica Nova Amadeus

Recordo-me agora que é durante o mês de Junho que o Instituto de Santo António dos Portugueses em Roma faz um dos seus mais assinaláveis concertos.

No mês de Junho porque é celebrado o seu patrono, porque é também no mês de Junho que nós celebramos o dia de Portugal, dia das Comunidades que connosco falam a língua portuguesa e o dia do Poeta Luís Vaz de Camões. Tudo isto são motivos para que, uma Instituição Portuguesa que tem o seu raio de acção num país da Europa, se celebre tudo o que se ligue com Portugal. Pois bem, foi em vários destes importantes concertos dentro do IPSAR que o Maestro Joaquim dos Santos teve o seu raio de acção e ajudou a escrever mais umas páginas para uma História da Música Portuguesa…

Sim, a História da Música Portuguesa também se fez pela mão do Maestro. Independentemente dos caminhos estéticos assumidos e seguidos é um facto que a música do Pe. Joaquim dos Santos tem lugar na História da Música em Portugal. Mas como vem sendo hábito, um grupo restrito de compositores, com uma dose (q.b) de modéstia a pecar por ser muito pouca(!), pensa sempre que só é música verdadeiramente contemporânea aquela que segue uns determinados padrões estéticos (a que alguns ainda tentam dar nomes) e que tem um determinado número, muito específico, de gestos musicais, atitudes musicais, e com um sem número de etc’s… De estranhar, pois a boa escrita musical do Maestro insere-se nestes séculos onde conviveram e convivem uma plêiade bastíssima de formas de ouvir e escrever a música.

Nestes concertos realizados em Junho foram dadas a ouvir algumas das grandes obras do Maestro. Por exemplo, a sua primeira obra executada na via dei Portoghesi foi, a 10 de Junho de 2000, Lamentações do Profeta Jeremias, pela então denominada Capela Musical de Santo António dos Portugueses, dirigida pelo Maestro Massimo Scapin. Assim se iniciava uma colaboração intensa, que não só o induziu a criar obras propositadamente para a igreja dos Portugueses, mas a fazê-lo muitas vezes em ocasiões de especial relevância dentro da agenda cultural da instituição, como fossem os dias de Portugal e das Comunidades Portuguesas, na festa do patrono, Santo António, ou nas celebrações da Imaculada Conceição. Também no âmbito dos concertos do dia de Portugal/Santo António foi executada a sua Sinfonia “Roma Eterna”, orquestração da Missa em honra de Nossa Senhora de Fátima de Manuel Ferreira de Faria…bem como outras de relevante importância que mais tarde terão a sua referencia aqui no blog.

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